“Tu não sabes Quanto tempo vais poder Dizer “Este sou eu” Gritar que o chão é teu Tu não sabes Que o céu chama por ti, Quando a noite te sorri Quando as pétalas se abrem Só por si Tu não sabes Tu não sabes Quanto tempo irás pedir Quando o sangue te fugir Quando o punho se fechar Sobre ti, Tu não sabes Que o sonho não morreu Quando o beijo se perdeu Que o amanha não acabou Só por nós Tu não sabes. Que palavras vais usar Quando o sono não vier Quando a noite te disser “Vem comigo” Pedro Abrunhosa
Tu não sabes e o senhor enfermeirrro Também não. Não vinha escrito nos livros Não se pôde marrar para o exame, de um dia qualquer, Em que ela resolva aparecer Não faz parte do programa das pockets – Que chato!!! Não se pode evitar Não se pode comprar, O pacing não está preparado para tal visita É assim, cruel Vem devagarinho silenciosamente, não bate à porta, Tentamos enfrenta-la muitas vezes sem sucesso. O senhor enfermeiro continua o seu caminho Sem pensar muito nisso Porque pensar “Não mata mas mói”.
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