Dentro de nós existem vidas, choros, lágrimas, alguns sorrisos... Ser enfermeiro não é só ser enfermeiro, é ser pessoa, com problemas, tragédias e aventuras como todos os outros...
Pobres de nós, os que tão bem lidam com as emoções dos outros. E as nossas, quem as tolera?
Queremos sempre saber o que se passa à nossa volta. Mas é porque realmente nos interessamos em fazer o bem ou porque a nossa própria existência é vazia de sentido?
Procurar os pormenores do vento que passa é esquecer o sentimento da brisa e esquecer que nós próprios criamos vento quando passamos...
Sabemos tão bem escutar sem ouvir, ausentes nos nossos pensamentos de egoísmo e solidão... solidão é não querer partilhar e ter medo dos outros e das suas opiniões, porque sabemos que no fundo eles, como nós, têm fome de saber para criticar, de escutar para mal-dizer.
Que coisa tola são as palavras... quantos sentidos podem ter, se bem que só têm um... aquele que lhe damos...
Partilhá-las pode ser sentimentalismo, mas pelo menos faz-me sentir bem... deixem-me ser um pouco egoísta, porque sou alguém!
quinta-feira, julho 06, 2006
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2 comentários:
E que falta fazem as palavras e um amigo para as ouvir, que falta faz explicar sentimentos para por as ideias soltas e rápidas nalguma ordem e lógica para nos compreendermos a nós proprios :) Como é ocupada e oportuna a vida quotidiana dos amigos! Um deles disse-me uma vez que os amigos surgem da oportunidade, da convivência diaria; não me cruzo contigo todos os dias mas ainda te considero um ;) Um desabafo para outro, toma lá dá cá *CM
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